Se você deseja ser mais reconhecido, admirado e bem pago, este é o texto mais importante que você vai ler hoje. Aqui está o porquê:
Há um padrão de sucesso entre os profissionais mais notáveis do mundo, e não estou falando de talento nato, inteligência acima da média ou poderes especiais.
Dê uma olhada nos nomes abaixo…
Claude Hopkins, David Ogilvy, Bill Bernbach, Dan Kennedy, Gary Halbert, Jay Abraham, Ícaro de Carvalho, Frank Kern, Bob Bly, Todd Brown, Mark Ford, Flavio Augusto da Silva, Seth Godin, Rafael Rez, Dale Carnegie, Helena de Guide, Napoleon Hill, Priscila Zillo e Henrique Carvalho.
Todos eles dominam uma habilidade: a boa escrita.
Sim, nenhum deles ganhou um Nobel de Literatura ou um Prêmio Jabuti, todos eles estão longe de serem como Machado de Assis.
Contudo, escrevem (ou escreviam) muito bem.
São bons comunicadores e se expressam com clareza, estilo e persuasão.
Isso endossa minha tese…
"Dominar a boa comunicação, sobretudo a escrita, pode colocá-lo mais rapidamente no patamar dos profissionais bem-sucedidos."
Não importa se seu objetivo é empreender, atuar como autônomo ou ser um funcionário do alto escalão de alguma empresa.
Não importa seu grau de escolaridade, suas aptidões naturais, seus sonhos ou aspirações.
E não importa se você era bom ou não nas aulas de redação ou se odiava literatura no ensino médio.
Escrever bem não é diferencial, é obrigação.
Pois nada te dará mais influência do que saber usar o poder das palavras.
“Ah, mas eu conheço alguém que escreve mal e mesmo assim tem sucesso e ganha dinheiro”.
Posso apostar que essa pessoa é exceção, não a regra.
Principalmente se você estiver falando de algum artista ou ícone do show business.
Você não tem a mesma ‘sorte’, então é preciso fazer o melhor.
Jeff Bradford, executivo que faz parte do Conselho da Forbes, escreveu que desempenhar qualquer forma de comunicação com eficácia exige boas habilidades de escrita.
“Qualquer consultor de gestão lhe dirá que as habilidades de comunicação são vitais para o sucesso nos negócios. Os negócios consistem fundamentalmente em fazer com que outras pessoas façam coisas – conseguir que os funcionários sejam produtivos, que os clientes comprem o seu produto ou serviço, que o governo o deixe em paz – e você não pode fazer com que essas coisas aconteçam se não conseguir se comunicar bem.”
Jeff explica que a comunicação pode assumir várias formas, como vídeo, fala, telefonemas, ilustrações, mensagens de texto, e-mail, sinalização, blogs, publicidade e outros, e que fazer qualquer uma dessas coisas bem requer boas habilidades de escrita.
Por quê? Porque boa escrita é fundamentalmente bom pensamento, que segue um caminho lógico e de fácil entendimento.
Escrever o que você deseja comunicar força você a organizar os pensamentos.
É claro que uma boa escrita é mais do que lógica em ação…
Também deve tocar emocionalmente o leitor, ouvinte ou espectador.
Caso contrário, não se conectará nem levará ao comportamento que você está procurando criar.
Vamos para mais um caso…
Um amigo meu de longa data é o que podemos chamar de “empresário bem-sucedido”.
Ele se destaca como empreendedor e é um jovem milionário que pode se dar ao luxo de fazer viagens internacionais em sua moto big trail (enquanto seus negócios continuam faturando).
Esse amigo tem um perfil assumidamente analítico, é um excelente planejador e gestor, mas atribui parte do seu sucesso às lições de literatura que sua mãe, uma experiente professora de português, deu a ele ainda na infância:
“Eu não seria o que sou se não fossem as aulas de leitura e interpretação de texto que ela me deu.”
Ele atribui seu sucesso ao desenvolvimento da habilidade de escrever, consequência desse estímulo intelectual que recebeu.
Um terceiro exemplo arremata: Derek Saul, repórter sênior da Forbes.
Ele costuma narrar que sempre gostou de física e matemática, mas que sua vida mudou quando precisou dar aulas sobre sua língua nativa no ensino médio.
"Essa experiência me ensinou a pensar de maneira que lançou as bases de meu sucesso não apenas na graduação em artes liberais, mas também em ciências, negócios e liderança. Eu era um cientista, mas a escrita foi fundamental para minha carreira em pesquisa, ensino e divulgação. A escrita ainda está no centro do meu trabalho hoje como reitor de universidade.
Minha formação em física me preparou para posicionar minha instituição para a revolução da Indústria 4.0, mas ainda aproveito as habilidades de comunicação para tornar essa conexão complexa algo acessível e atraente. Todos os dias, exercito esses hábitos de ordem, estrutura, lógica e retórica para criar frases convidativas, parágrafos lúcidos e histórias convincentes.”
Casos como esses provam que escrever bem é um requisito para o sucesso (seja lá o que isso significa para você), e quem domina sua própria língua chega mais facilmente "no topo".
Todo líder devem aprimorar suas próprias habilidades de escrita.
Entre outras coisas, escrever é um atalho para criar um protótipo rápido de uma nova ideia.
Esse flash de percepção soa muito bem em sua cabeça, mas o que acontece quando você tenta colocá-lo no papel?
Escrever exige um nível mais alto de precisão, consideração de impactos mais amplos e atenção a obstáculos – ou oportunidades – que se negligenciados podem afirmar, modificar, descartar ou aprimorar a ideia.
Da mesma forma, a escrita eleva as habilidades de comunicação falada.
Os pensamentos vêm à mente em sucessão.
Escrever os coloca à vista em um só lugar, fora de você, para que você possa fazer uma crítica objetiva de sua validade, coesão e eficácia.
A escrita é uma habilidade vital e crucial em qualquer atividade.
Não importa seu campo de atuação, função, indústria ou paixão, a boa escrita pode ajudar a aprimorar o pensamento crítico e posicioná-lo para prosperar no ambiente.
“Argumentos muito bem embasados, Paulo. Agora me diga: há conselhos iniciais para já começar a escrever bem?”
Sim, aqui estão 6 deles…
1. Clareza. É impossível escrever bem sem pensar com clareza. Você deve entender o que quer dizer e ser capaz de explicá-lo.
Não estou falando de inteligência exibicionista, pretensiosa ou ostentosa.
Uma pessoa chata pode escrever melhor do que uma pessoa brilhante se compreender claramente o que deseja comunicar e se apegar a isso sem cair em irrelevâncias.
Na verdade, indivíduos inteligentes às vezes são escritores péssimos porque o desejo de se exibir tende a confundir a mensagem (Veja “Economia” abaixo).
2. Regras. Os melhores escritores quebram regularmente as regras gramaticais, mas somente depois de aprendê-las completamente a ponto de se tornarem uma segunda natureza.
A diferença entre um pintor magistral e um pintor habilidoso de arte abstrata é que o mestre primeiro aprendeu a pintar arte representacional.
Ele tinha uma base para começar e, como resultado, seu trabalho abstrato tem um equilíbrio e uma harmonia que o trabalho do outro nunca possuirá.
Picasso disse que primeiro precisava aprender a pintar como Rafael antes de poder pintar como uma criança.
3. Leitura. Simplesmente conhecer as regras gramaticais não faz de você um bom escritor.
Você tem que ler bons escritores para saber o que é boa escrita.
O conselho é ler uma variedade de bons escritores, pois isso fará evitar que você papagueie o estilo de alguém.
Também preencha seu cérebro com muitas informações que você pode usar em sua escrita.
Os escritores profissionais devem ler bastante – não apenas boa literatura, mas também bons livros de não-ficção sobre uma variedade de tópicos, como história, biografia, ciência, política, arte e tecnologia.
4. Curiosidade. Ser curioso leva você a ler muito, é claro, mas também a observar atentamente o mundo ao seu redor – tanto o mundo animado quanto o inanimado – e a fazer perguntas e procurar pessoas que sabem coisas que você não sabe.
Seja um aprendiz ao longo da vida e você desenvolverá continuamente a capacidade cognitiva e emocional necessária para ser um bom escritor - porque aprenderá o que leva as pessoas a agir.
5. Empatia. Como diz o ditado, ninguém se importa com o quanto você sabe até saberem que você se importa.
A falta de empatia pelos outros, especialmente pelo leitor, é a culpada pela maior parte da má escrita do mundo.
Isso leva a baboseiras pomposas.
Para ser um bom escritor, você deve ser capaz de entrar na cabeça e no coração dos outros; você deve sair de si mesmo.
Isso permitirá que você faça duas coisas importantes:
Primeiro, diga algo interessante porque você é capaz de justapor os pensamentos dos outros com os seus próprios pensamentos (e juntar as coisas de maneiras novas é a base da criatividade);
E segundo, aproveite a inteligência emocional que alimenta toda boa escrita.
6. Economia. É preciso esforço para ser sucinto, mas seus leitores amarão.
Nunca use três palavras quando uma basta.
Não diga a mesma coisa duas vezes de maneira diferente.
Não escreva um preâmbulo antes de chegar ao cerne da questão.
A menos que haja uma razão para não fazê-lo, atenha-se a palavras do português que sejam simples e evite as palavras gringas que se infiltraram no nosso idioma.
Diga “comer” em vez de “ingerir”; “bondade” em vez de “probidade”, “crescimento” em vez de “ascensão”.
E quando você tiver dito o que quer dizer, pare.
Leia Hemingway – especialmente seus primeiros livros – para encontrar os melhores exemplos de escrita econômica.
Indicação: O Velho e o Mar.
Estas são dicas para escrever bem, baseadas em décadas de experiência de um escritor profissional.
Contudo, elas não são de forma alguma a última palavra.
Existem tantas maneiras de escrever bem quanto bons escritores.
O principal é encontrar um caminho para uma boa escrita que funcione para você – porque nada é mais importante para o sucesso nos negócios ou na vida.
Pensar com clareza é fundamental para o sucesso em qualquer empreendimento, e aprender a escrever vai te ensinar a pensar.
Agora vamos lá…
Como tornar sua escrita lucrativa?
Aqui estão alguns caminhos…
Autor de Livros - Escrever e publicar livros, ficção ou não-ficção, para venda direta ou por meio de editoras.
Copywriter (Redator de marketing ou de publicidade) - Criar textos persuasivos para campanhas publicitárias, sites, redes sociais e outros meios, visando impactar e atrair clientes.
Produtor de Conteúdo - Gerar conteúdo relevante para blogs, sites, redes sociais e outras plataformas, com foco em informar, educar e engajar a audiência.
Roteirista - Escrever roteiros para filmes, séries, vídeos publicitários ou conteúdo online, contribuindo para narrativas cativantes.
Jornalista - Produzir notícias, reportagens e artigos para veículos de comunicação, online ou offline, informando o público sobre eventos atuais.
Ghostwriter - Escrever livros, artigos, blogs ou outros conteúdos em nome de outra pessoa, muitas vezes por contrato e sem receber créditos públicos.
Produtor (criador de produtos) - Desenvolver cursos online, materiais didáticos, serviços, eventos, workshops, treinamentos etc.
Empreendedor - Utilizar habilidades de escrita para desenvolver e promover produtos, serviços ou marcas, construindo uma presença online ou offline.
Cada uma dessas possibilidades representa uma forma de transformar a escrita em algo lucrativo, seja através da venda direta de produtos escritos, serviços de redação, produção de conteúdo ou empreendedorismo.
Como aproveitar cada uma delas?
Bem, esse é um assunto para uma próxima edição.
Agora, mãos à obra!
“Apenas escreva todos os dias da sua vida. Leia intensamente. Depois veja o que acontece. A maioria dos meus amigos que fizeram essa dieta tiveram carreiras muito agradáveis.”
- Ray Bradbury
Paulo adoro os seus textos sabia? Dá um fôlego que você nem imagina! Gostaria de pedir pra vc indicar 6 livros pra ler até dezembro como o que indicou O Velho e o Mar. Estou trilhando o caminho da escrita tenho muito que aprender, mas você já me deu um norte sobre princípios básicos. Obrigada. Abs. 👊🏻
Super obrigada 👍🏻